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A Computação em Nuvem, ou Cloud Computing, é algo que está se tornando cada vez mais falado e que cada vez mais gente está usando. Mas, realmente, o que é este tipo de computação que promete alterar totalmente a forma como trabalhamos no computador e na internet? Nossos dados estarão seguros nesta nuvem? Existe algum perigo de que percamos nossas informações e arquivos? Quais as vantagens e desvantagens de se trabalhar dessa forma? Muitas são as perguntas, mas a respostas vão surgindo com o tempo e algumas já até mesmo existem.

A ideia por trás da computação em nuvem é fazer com que o processamento de dados e informações seja feito em uma rede e não em um computador local. Em outras palavras, quando se utiliza o serviço da nuvem, quem “trabalha” no processamento dos dados são os softwares e hardwares da rede em questão e não o computador do usuário, que necessita apenas de um navegador ou de aplicativos que trabalhem como clientes.

Um excelente exemplo do poder da nuvem é o Google Maps. Se os computadores dos usuários fossem fazer todos os cálculos e processamentos para o gerenciamento dos mapas e rotas que podem ser feitas no site da Google, isso levaria um tempo imenso, além de utilizar praticamente toda a memória e capacidade de processamento do computador. Entretanto, o serviço pesado é feito pelos computadores da gigante das buscas, que entregam o conteúdo ao usuário “já mastigado”, ou seja, apenas o que usuário realmente precisa ou quer.

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Com os dados “salvos” na nuvem, os usuários podem acessá-los por meio de inúmeras plataformas diferentes. Crédito: Digitizor.com.

Ao utilizar um processador de texto online, por exemplo, é a mesma coisa. Quem processa o texto, a informação de entrada e de saída são os computadores do servidor e não do usuário. Outra facilidade, para estes casos, é que os documentos são salvos automaticamente (e a intervalos de segundos), dando uma segurança ainda maior aos usuários.

Bernard Golden, chefe-executivo da HyperStratus (hyperstratus.com), e autor do livro "Virtualization for Dummies" (de 2008, ainda não editado no Brasil), acredita que “a nuvem já é uma realidade com alto grau de adoção, tanto por setores privados quanto públicos”. Ele afirma que países em desenvolvimento como o Brasil terão grande aceitação e uso da computação em nuvem, visto que as empresas que nascem e se desenvolvem atualmente possuem maior liberdade de escolha entre quais sistemas escolher, seja ele o mais tradicional ou em nuvem. “As companhias (em países em desenvolvimento) não possuem tantos centro de dados instalados, como em países desenvolvidos, assim, estão mais livres para escolher qual caminho seguir”, conclui o executivo.

Email

Pode ser até mesmo ingênuo não pensar ou lembrar disso, mas o e-mail foi um dos precursores da navegação em nuvem. Basta pensarmos na quantidade de informações que são armazenadas e trocadas via correio eletrônico sem que nenhum dado sequer tenha de ser baixado ou gravado nos computadores, a não ser anexos – claro

Músicas

Ouvir música na internet também já virou um costume – e talvez há mais tempo. Mesmo no Brasil, já é comum quem tenha se acostumado a ouvir as rádios em alguns sites da internet, com músicas que o usuário pode escolher na hora, seja pelo estilo musical ou pelo artista. Há agora também serviços ainda mais específicos, como o Grooveshark ou a Last.fm, em que os usuários criam contas e podem configurar totalmente a sua rádio, desde a escolha de músicas até a sugestão de outros artistas, de acordo com o gosto musical. Vale lembrar também que até mesmo a gigante Google entrou no mercado das músicas na nuvem com o lançamento há algumas semanas do Google Music que, a princípio, estará disponível apenas nos Estados Unidos, mas que deve chegar em breve a outros países.

Documentos e trabalho

Há algum tempo também o trabalho com documentos diretamente na nuvem já ganhou popularidade, principalmente em grupos em que mais de uma pessoa precisa ter acesso ao mesmo documento. Um dos melhores exemplos é o Google Docs, que armazena os documentos e os torna editáveis por quem o proprietário julgar necessário. Trabalhos de escola, faculdade ou mesmo em empresas ficam mais rápidos e fáceis, pois todas as pessoas relacionadas a ele podem acessar o documento e alterá-lo, já que o mesmo está na nuvem.

Notas e produtividade

Atualmente, a utilização de aplicativos de notas também ganhou muita popularidade, principalmente por serem uma boa ferramenta na organização de ideias, projetos, lembretes ou simplesmente informações que gostaríamos de armazenar. Sites como o Evernote possuem aplicativos multiplataforma, tanto para computadores quanto para smartphones

Web Apps

Trabalhar na nuvem também é possível e isso se dá principalmente devido aos web apps, ou aplicativos de internet. A plataforma mais famosa é o Google Apps, com aplicativos para documentos de texto, planilhas de cálculos, apresentações, leitores de arquivos em PDF, além de outros como agenda e gerenciador de tarefas. É claro que outras grandes empresas também possuem aplicativos que funcionam diretamente na internet, como a Microsoft, com o Office Web Apps, ou mesmo a Apple, que possui um grande catálogo de _web apps_.

Entretanto, com o lançamento da sua loja de aplicativos, a Chrome Web Store, a Google apresenta uma enorma quantidade de aplicativos e jogos cuja plataforma não é mais o sistema operacional do usuário, mas sim o seu navegador Chrome. Sendo assim, diversos “programas” podem ser instalados diretamente no navegador do usuário, sem que faça qualquer diferença o seu computador ou seu sistema operacional. Além disso, por estarem todos conectados à nuvem, sua informações são constantemente atualizadas e sincronizadas sempre que uma alteração é realizada

Veredicto

É claro que começar a usar os computadores desta nova forma pode ser um pouco complicado para quem está acostumado com pastas, diretórios, arquivos e documentos, e provavelmente algumas atividades ainda necessitarão de sistemas operacionais convencionais. Entretanto, em um mundo cada vez mais móvel e com a internet cada vez mais ao alcance de todos e em todos os lugares, a nuvem acaba se tornando um meio muito interessante de trabalho e acesso a informações.

Computadores, netbooks, smartphones e tablets; a computação em nuvem está pronta para seja qual for a plataforma, o que permite uma mobilidade sem precedentes para os usuários que, caso desejem, não mais precisarão carregar pen drives e discos de armazenamento, podendo acessar suas informações de qualquer lugar, a qualquer hora, desde que haja uma conexão à internet e uma plataforma de acesso. É claro que problemas ainda existirão, principalmente no que diz respeito à confiança, segurança e estabilidade das conexões à internet.

Sendo assim, veredicto virá com o tempo e com o uso.

Fonte: iG Tecnologia

  • 2 semanas depois...
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Brasil já está mais 'na nuvem' do que o resto do mundo, diz pesquisa

Média de adoção no país é de 59% contra 43% do mundo.

Cerca de 81% das empresas brasileiras investirão em aplicações 'na nuvem'.

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A adoção de serviços privados de computação na nuvem (cloud computing) por empresas no Brasil é maior do que a média mundial. De acordo com uma pesquisa da Avanade, joint venture formada entre Microsoft e Accenture, no país, a média de adoção é de 59% contra 43% do resto do mundo.

Para a pesquisa, foram entrevistadas 573 companhias de grande porte entre março e abril de 2011 em 18 países da América do Norte, América do Sul, Europa e Ásia-Pacífico. No Brasil, único país a participar da pesquisa, 40 empresas foram entrevistadas.

O estudo afirma 81% das empresas brasileiras irão investir em serviços na "nuvem", aumentando o orçamento para a área em 2012. Neste quesito, o país se manteve à frente da média mundial, que teve 55% dos entrevistados.

Entre o uso destes serviços pelas companhias brasileiras, 69% usa aplicativos de e-mail como Outlook Web Access e Lotus iNote webmail; 41% utiliza portais ou sites de colaboração como o SharePoint e o LaunchPad; e 50% usa serviços de apresentação e processadores de texto como Google Docs e Office 365.

Cerca de 72% das empresas consideram o cloud computing como solução de sua estratégia de TI, focando em aplicações de segurança (64% dos entrevistados), redes (45%), software (55%), armazenamento (45%), data center (55%) e virtualização (9%). Aproximadamente, 36% dos entrevistados irá investir na contratação de profissionais de TI.

Entretanto, a segurança é um dos principais fatores que impedem empresas de adotar o sistema de computação na nuvem. Cerca de 88% das empresas entrevistadas acreditam que serviços privados são mais seguros do que os serviços públicos.

Ainda, 54% das empresas bloqueia o uso de aplicações na nuvem por seus funcionários, principalmente webmail e streaming de vídeos. De acordo com o diretor de tecnologia da Avanade, Hamilton Berteli, uma em cada três empresas brasileiras que adota cloud computing volta atrás para usar aplicações "tradicionais".

Fonte: Do G1,São Paulo

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Por que 2011 será o ano da computação nas nuvens?

Os grandes nomes da internet investem pesado para que você passe a utilizar a computação nas nuvens ainda neste ano.

Embora o termo não seja recente e que os primeiros serviços a utilizarem a computação nas nuvens já tenham alguns anos, a tecnologia está em ebulição pelos quatro cantos da internet. Grandes empresas do ramo investem pesado em desenvolvimentos e a “cloud computing” quase sempre é o foco de suas conferências.

Descubra qual é o mistério por trás da computação nas nuvens e por que a tecnologia está prestes a dar um grande salto. Mesmo que você nem saiba exatamente a que ela se refere, logo ela fará parte do seu dia a dia.

Sai o hardware, entram as nuvens

Cloud computing é um termo bastante abrangente que define os dados que não se encontram em um computador específico, mas sim, em uma rede. Pode-se dizer que a informação está em determinado PC, mas não que ela pertence a ele. Dessa forma, dados podem ser acessados e editados a partir de diferentes máquinas, refletindo o resultado em todas as demais.

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Um bom exemplo é a sincronização de arquivos nas nuvens: a partir de um espaço comum a múltiplos computadores, qualquer arquivo adicionado a ele também é transferido a todas as demais máquinas da rede. No entanto, caso um desses computadores pife e todos os seus dados sejam perdidos, a informação continua intacta, pois não depende do hardware.

Armazenamento e sincronia

Assim, entra em cena a finalidade mais explorada da computação nas nuvens até o momento: o armazenamento e a sincronia de arquivos. Instalando o plugin do Dropbox, por exemplo, você reserva um espaço da máquina para a sincronia com as nuvens. Toda e qualquer mudança feita nesse espaço reservado se reflete em todos os demais computadores que também contem com o aplicativo. Da mesma forma, seu espaço também pode ser acessado diretamente a partir da rede.

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De maneira um pouco mais simples, funcionam o Amazon Cloud Drive e o Microsoft Skydrive, nos quais você basicamente ganha um espaço para salvar e compartilhar seus arquivos em um drive virtual na rede. Quando precisar, você pode acessar e editar seu conteúdo a partir da rede, como qualquer outro diretório do seu computador.

Os gigantes entram na briga

Junto do seu novo sistema operacional portátil (o iOS 5, lançado ainda neste ano), a Apple anunciou o iCloud. De maneira prática e intuitiva, o aplicativo integra dados do seu computador Mac ou Windows com seu iPhone, iPad ou iPod Touch. A grande vantagem é que a sincronização já não se refere apenas a dados aleatórios, mas sim a emails, lista de favoritos do seu navegador e até mesmo a localizadores do aparelho.

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Da mesma forma, os usuários também não precisarão mais se preocupar em transferir músicas ou fotos para o aparelho, ou mesmo em resgatá-las no seu computador, pois o serviço deve se encarregar disso de maneira muito mais prática. Mas assim como os demais serviços de sincronia de arquivos, quem quiser contar com mais espaço nas nuvens deve desembolsar para o serviço.

Google Music

Temporariamente disponível apenas para o território estadunidense, o Google Music já está em fase aberta de testes. Trata-se de uma solução criada pelo Google para manter sua coleção de músicas sempre junto de você. As faixas podem ser adicionadas e ouvidas a partir de qualquer computador, mesmo quando desconectado da rede. A ferramenta promete ainda auxiliá-lo a criar listas de reprodução baseadas no humor do usuário.

http-~~-//www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=ZrNhKcxBbZo

Não é de hoje que o Google investe em serviços nas nuvens. O próprio Google Docs segue esse mesmo conceito, já que qualquer usuário utiliza um serviço executado a partir de servidores remotos. Na verdade, o Google Maps e o próprio Gmail funcionam de maneira parecida: seu computador acessa um software que roda a partir da internet.

Serviços nas nuvens

Surge aqui a segunda e mais promissora alternativa da computação nas nuvens: a execução remota de aplicativos. Nesse caso, servidores rodam um programa ou acessam uma determinada informação enquanto o PC do usuário empresta apenas seu monitor, mouse e teclado para que você interaja com o serviço.

http-~~-//www.youtube.com/watch?v=0QRO3gKj3qw&feature=player_embedded

Muitas empresas de tecnologia apostam nesse rumo como o futuro da internet para os próximos anos. Além de já disponibilizar diversos serviços que rodam a partir das nuvens, o Google também desenvolve um sistema operacional totalmente baseado nesse conceito: o Chrome OS.

Nele, os computadores precisariam de uma quantidade mínima de informações para serem inicializados e acessariam todos os programas adicionais pela internet. Como todas as informações viriam das nuvens, computadores assim não precisariam de um hardware robusto e provavelmente teriam um custo reduzido. Isso ajudaria na difusão da tecnologia pelas mais diferentes camadas sociais.

Outros exemplos de aplicativos nas nuvens

Também exclusivos para moradores dos Estados Unidos são os serviços Hulu e Netflix. Diante de uma assinatura, os usuários têm à sua disposição uma infinidade de filmes e séries de TV por meio de streaming. Já se você pretende retocar fotos ou editar imagens, a Adobe disponibilizou uma versão totalmente online do PhotoShop.

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Mas se você pensa que computação nas nuvens só funciona com aplicações leves e que jamais comportará serviços que exigem alto desempenho do computador, conheça o RealityServer da NVIDIA. Trata-se de servidores remotos especializados na renderização de cenas complexas. Dessa forma, imagens ricas em detalhes e em efeitos de luz são renderizadas em poucos segundos em qualquer computador com acesso à internet.

Games nas nuvens

E que tal dizer que qualquer computador conectado à rede é capaz de executar Crysis? Com o serviço OnLive, inaugurado no início de 2011, isso já é possível. Nele, os jogos são rodados a partir de servidores remotos, deixando para sua máquina apenas o trabalho de reproduzir uma transmissão via streaming e o de enviar os comandos para o servidor. Todo o processamento gráfico é feito remotamente e chega até você por cloud computing.

Claro que, dependendo da distância entre o seu computador e a máquina que executa o game, isso pode desencadear um pequeno atraso no tempo de resposta entre os comandos e as imagens. Para utilizar o serviço, os jogadores precisam pagar por uma assinatura mensal e, a partir de então, comprar ou alugar os títulos.

http-~~-//www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=fIpOh1VAsOU

O mais impressionante é que o serviço já se encontra em pleno funcionamento e pode ser testado gratuitamente pelo primeiro mês, inclusive no Brasil. A parte desanimadora é que, para jogar nas nuvens com qualidade satisfatória, você precisa de uma generosa banda larga (por volta de 20 Mbps) e com uma conexão estável, algo bastante raro em nosso país. Só nos resta torcer para que as bandas brasileiras se alarguem para a chegada das novas tecnologias.

E você, caro usuário? Está pronto para abandonar seu investimento em hardwares, ou acha que a computação nas nuvens ainda é uma realidade utópica em nosso país? Quais recursos você gostaria de ver com o a popularização de tal tecnologia?

Por Rodrigo Prada

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Tenho uma dica sobre cloud computing:

eyeOS – Web Desktop, Cloud Computing Operating System and Web Office »

O EyeOS é um sistema operacional que roda "na nuvem", ou seja, um sistema acessado pelo navegador web.

Com suporte á compartilhamento e programas como editor de textos, navegador e outros. Eu o uso a pelo menos 4 anos, deixo meus arquivos por lá e posso acessar de qualquer lugar, sistema operacional ou navegador que precisar.

Outra dica é para usuários do Ubuntu Linux, o Ubuntu One, que pode sincronizar o conteúdo de diretórios que quiser, e podem ser acessados na nuvem, de outro computador com Ubuntu.

No mais, ótimas matérias, Reginaldo. :namig:

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