Ir para conteúdo

Featured Replies

Postado

SÃO PAULO – A operadora Nextel foi a grande vencedora do leilão da banda H, última faixa de frequência disponível para o uso da tecnologia de terceira geração (3G). A empresa, que já possui licença de Serviço Móvel Especializado (SME), para a atuar na oferta de trunking (tecnologia de transmissão de sinais por rádio), comprou 11 dos 13 lotes licitados. A aquisição marca a entrada Nextel na disputa com as demais teles móveis para oferecer o serviço de 3G no Brasil. Os outros dois foram para as concorrentes CTBC Celular e Oi. A empresa deverá pagar mais de R$ 1 bilhão pelos lotes adquiridos. Segundo o presidente da Nextel, Sérgio Chaia, os lotes serão pagos com recursos próprios e de bancos parceiros. A operadora Nextel já teria em caixa a maior parte dos recursos. Ele diz que tudo vai depender da rodada de negociações com os bancos, mas acrescenta que o mercado financeiro tem reagido positivamente aos pedidos de crédito. O leilão teve um ágio de cerca de 10%. A venda dos lotes ficou em R$ 1,214 bilhão, quando o preço mínimo estabelecido pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) era de R$ 1,1 bilhão. Além do montante que deve ser pago à agência reguladora, a Nextel deverá investir de R$ 4,5 bilhões a R$ 5,5 bilhões na entrada no mercado de redes de 3G, com o objetivo de manter a taxa de crescimento da empresa em 40% ao ano. De acordo com o executivo, ainda não há previsão para o início de operações em 3G. Nos próximos 100 dias, a empresa deverá se preparar para oferecer o serviço, o que inclui a escolha de fornecedores e parceiros. “Vamos fazer de tudo para iniciar as operações de 3G o mais rápido possível, mantendo a qualidade da Nextel. Nossa obrigação é continuar na 3G, tendo os fornecedores mais satisfeitos no mercado de telecom”, afirmou. Controlada pela companhia norte-americana NII Holdings, a Nextel está no País desde 1997; possui 3,1 milhões de usuários corporativos e cerca de 5 mil colaboradores. Desde quando atua no Brasil, a empresa já investiu R$ 5,3 bilhões. Atualmente sua área de cobertura compreende 385 cidades nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Goiás, Bahia, Ceará, Pernambuco, Espírito Santo e Distrito Federal. Com o investimento, a empresa passará a ter cobertura nacional do serviço de 3G. A área adquirida inclui um potencial de 180 milhões de consumidores. Ao todo serão leiloados pela Anatel 165 lotes. Além da Nextel, seis outras operadoras estão na disputa pelas subfaixas: CTBC Celular, Vivo, Oi, Claro e TIM. Dos 13 primeiros licitados ontem, a Nextel perdeu apenas 2: um deles, para operar em alguns municípios de Minas Gerais, foi adquirido pela CTBC, e o outro, para Goiás, foi comprado pela Oi via Brasil Telecom (BrT) . Questionado sobre esses lotes perdidos para a Oi e para a CTBC, Chaia explicou que a empresa não cobriu as propostas dos concorrentes porque os valores ultrapassaram os planos de negócios específicos para aquelas áreas. “Tudo o que estava acima do preço máximo que podíamos pagar nós resolvemos não adquirir”, afirmou. Ele acrescenta que o fato de esses dois lotes terem sido adquiridos por outras empresas é positivo, porque indica que houve lisura no processo licitatório. Chaia afirma que, além do mercado de 3G na telefonia, a operadora pretende atuar no setor de banda larga móvel, que considera um mercado mais promissor. “Nós também pensamos em entrar no mercado de banda larga móvel; vale a pena lembrar que é um mercado promissor. A Nextel se sente confortável em dizer que vai participar dessa expansão, desses 8% do mercado no Brasil, e investir nisso”, afirmou o executivo, durante teleconferência realizada após o leilão. Ele disse ainda que mesmo com a entrada do 3G, a empresa deve continuar a oferecer planos diferenciados a todos os tipos de clientes, tanto os corporativos como a pessoa física, e pretende atingir a todas as classes sociais. “No 3G nós queremos diferentes tipos de consumidores e iremos desenvolver planos específicos para as necessidades especificas de cada grupo”, disse Chaia. Questionado sobre possível participação no Plano Nacional de Banda Larga (PNBL), o executivo afirma que o projeto para parceria ainda está em avaliação. Controvérsia O leilão da banda H foi cercado de polêmica por conta dos termos do edital que impediam a participação das quatro maiores operadoras de telefonia móvel do País (Vivo, Claro, TIM e Oi). As empresas entraram com pedido de impugnação via Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviço Móvel Celular e Pessoal (SindiTelebrasil), mas a Anatel negou o pedido. O objetivo do órgão regulador dirigido por Ronaldo Sardenberg era garantir a entrada de um novo competidor no segmento. As empresas preteridas alegaram que o edital favorecia a Nextel, uma vez que a GVT, tida como a outra grande interessada, afirmou previamente em comunicado que não tinha interesse de participar do leilão.

  • 5 semanas depois...
Postado

<H1>Claro empaca outorga de frequências à Nextel

A homologação de 12 lotes de frequências da telefonia móvel adquiridos pela Nextel em dezembro foi suspensa pela Anatel.

Segundo o site do jornal Valor Econômico, a paralisação se deu para análise de questionamentos feitos pela operadora Claro junto à Comissão Especial de Licitação da Anatel.

Conforme a Claro, os documentos de habilitação da Nextel não atendiam às exigências do edital. Em um dos lotes, por exemplo, o argumento é que a empresa levou sua proposta em um envelope que não estava lacrado.

No leilão, realizado em meados de dezembro, a Nextel arrematou 11 lotes de frequências na chamada banda H, que lhe permitirá prestar serviços de terceira geração (3G).

A companhia também comprou um lote na oferta de "sobras" da segunda geração (2G). Com isso, a operadora de rádio espera entrar no mercado de telefonia celular.

R$ 1,2 bilhão de investimento

No dia 14 de dezembro de 2010, a Nextel arrematou 11 dos 13 lotes da banda H no leilão da Anatel, num investimento de cerca de R$ 1,2 bilhão pelas licenças para operar telefonia celular 3G.

À época, a aquisição encheu a empresa de coragem. O executivo Sergio Chaia declarou que, graças à compra, “o consumidor brasileiro conviveria em breve num ambiente de serviços de banda larga, com um grau de satisfação ainda não visto nos serviços prestados pelos concorrentes”.

“Eu prometo que nós vamos entregar uma experiência que vai deixar o consumidor extremamente satisfeito”, completou.

Agora, os planos aguardam o desenlace das questões propostas pela concorrência. A Nextel deve entregar sua defesa à comissão nessa sexta-feira, 21.

</H1>

Participe da conversa

Você pode postar agora e se cadastrar mais tarde. Se você tem uma conta, faça o login para postar com sua conta.
Nota: Sua postagem exigirá aprovação do moderador antes de ficar visível.

Visitante
Responder

Quem Está Navegando 0

  • Nenhum usuário registrado visualizando esta página.