Postado Novembro 6, 2015 9 anos Por TudoCelular Há quase um ano, a TIM anunciou que pretende ter conectividade 4G em 700 MHz até as olimpíadas de 2016. A proposta era de agilizar o processo para trazer o mais rápido possível a rede de qualidade aos brasileiros - e visitantes - a tempo para as festividades do evento esportivo. Parece que agora, já bem próximos da data prevista, o plano de expansão da infraestrutura LTE da operadora segue firmemente apesar de provável atraso da entrega da faixa de 700 MHz às teles móveis. Esse atraso seria por conta de dificuldades no cronograma de desligamento do sinal analógico de TV, mas de acordo com o presidente da operadora, Rodrigo Abreu, isso deve ter um impacto pequeno porque a TIM realizou um plano agressivo de investimento em 4G para o triênio 2015-2017 com base no uso das faixas de 2,5 GHz e de 1,8 GHz. De acordo com o relatório, a TIM diz que impacto no seu plano será pequeno "porque pelo cronograma do edital a faixa só seria entregue após 2017". A operadora, em outubro, alcançou o primeiro lugar em cobertura 4G no Brasil, com um total de 278 cidades cobertas. Fechamos o trimestre com 58% da população coberta com 4G e queremos chegar até o fim de 2017 a 90% da população. E o que nos permitiu expandir foi a faixa de 1,8 GHz. O motivo de otimismo para a entrega da faixa de 700 MHz é porque em algumas regiões ela já pode ser liberada sem a necessidade do desligamento do sinal de TV. O assunto está sendo estudado pelo Gired, grupo de implementação da digitalização formado pelas operadoras que venceram o leilão do 4G nesse espectro. Por isso, a TIM defende que o governo pode remanejar as frequências usadas pela radiodifusão em muitas cidades, afim de liberar o espectro. Em certas regiões, basta o remanejamento para a ocupação das frequências. De acordo com o vice-presidente de assuntos regulatórios da TIM, Mario Girasole, pode haver até uma antecipação do prazo, com essa estratégia. Se isso acontecer e não necessariamente precisarmos aguardar o switch-off em algumas áreas, no equilíbrio de todo o processo é possível que tenhamos até uma antecipação do cronograma. O Ministério das Comunicações está travando um diálogo competente no Gired com operadoras e radiodifusores para reduzir o impacto das TVs e não prejudicar as teles. Segundo fontes da operadora, a empresa está também atenta ao percentual de de 93% dos domicílios aptos a receber o sinal digital, uma vez que esse número precisam também incluir os domicílios com TV por assinatura e recepção via satélite. Apesar do otimismo, a TIM reconhece que o impacto da entrega antecipada para as áreas onde a faixa já pode ser liberada ainda será pequeno, pois as grandes coberturas serão liberadas apenas depois de 2017.
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