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Que os presídios não contam com bloqueadores de sinal, ou que eles não funcionam como deveriam, nós bem sabemos. Detentos gastam horas e horas arquitetando ataques e todo tipo de comando de suas facções por meio de celulares. Agora, o presídio de Mogi das Cruzes recebeu um bloqueador que realmente funciona. Esta novidade foi tão traumática, que os presos começaram a reclamar com as operadoras.

Pois é, os detentos acreditaram que o "problema" do sinal era a falha da operadora. Eles não sabiam nada sobre o tal bloqueador. O software, segundo a Folha de São Paulo, foi instalado desde o dia 18 de outubro do ano passado e funciona muito bem - palavras do documento que está em poder do governador de São Paulo, que mostra que 100% das ligações originadas dos presídios, ou feitas para estes aparelhos, foram bloqueadas.

Funciona assim: o preso tenta fazer a ligação, que é quando o programa entra em ação. Ele registra os dados da comunicação, como telefone discado, número do telefone que discou e a data do registro. Depois da coleta dos dados, a ligação não é completada. Este sistema bloqueia tanto ligações feitas pela rede GSM (3G), quanto por rádios Nextel.

Nos três primeiros dias de uso, os serviços de atendimento das operadoras já foi procurado pelos detentos. Ainda segundo a Folha, a TIM registrou 23 tentativas de sanar as ligações que não estavam sendo completadas. O relatório de uso do programa conseguiu anotar 1.513 números diferentes nas ligações que partiram da prisão, que abriga 2.042 pessoas afastadas da sociedade.

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