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A área técnica da Anatel já prepara um cronograma para a adoção de um nono dígito nos números de telefones do país. A mudança ainda não tem data para acontecer – até porque depende de avaliação do Conselho Diretor da agência, mas o processo poderia começar em 2014. “Já temos uma sugestão e os estudos técnicos para implementação no resto do país”, revela o gerente de Acompanhamento e Controle das Obrigações de Interconexão da Anatel, Adeílson Evangelista. Segundo ele, não será mais necessário adotar a mudança em um código nacional (DDD) por vez. “Podemos fazer com grupos maiores”, completa. Por enquanto, a inclusão de mais um dígito se dará nos celulares da grande São Paulo – as áreas com DDD 11 – pois foi por conta da escassez de números de oito dígitos que o processo foi implementado. A mudança, que garante cerca de 53 milhões de novas combinações, começa a ter efeito para os cerca de 40 milhões acessos móveis da região no próximo 29/7. “O esforço teria sido praticamente o mesmo para incluir o nono dígito em todo o estado de São Paulo. E para o resto do país, as modificações agora são menores, uma vez que foi necessária toda uma preparação não apenas para as chamadas locais, mas para as de longa distância”, explica Evangelista. O esforço foi grande, apesar de praticamente todas as alterações serem hoje feitas via software – diferentemente de outras mudanças, não houve necessidade de intervenções físicas nas redes. Ainda assim, o gerente da Anatel admite que o custo do nono dígito, inicialmente previsto em R$ 300 milhões, já foi ultrapassado – ainda que a agência, ao menos por enquanto, não revele quanto. A decisão de incluir um novo dígito nos celulares de São Paulo se deve a escassez de números disponíveis para novos acessos – a expectativa era de que, com os oito dígitos, começassem a faltar números a partir de do fim do ano passado. Para adiar isso, a agência adotou alguns paliativos A primeira opção da Anatel foi a criação de um novo código, o DDD 10, para a mesma região do DDD 11, mas ela acabou descartada porque a agência entendeu que a adição de mais um dígito seria muito mais facilmente assimilável pelos usuários – era previsível confusão bem maior com dois DDDs para a mesma região. Segundo a Anatel, os sistemas das operadoras estão prontos. Desde junho são realizados testes – ao todo, 1,6 mil combinações diferentes de situações foram experimentadas. Por isso, a agência confia que não se verá uma repetição dos problemas enfrentados em quando da implementação dos diferentes códigos de seleção de prestadoras. Em julho de 1999, quando a Anatel introduziu o código de seleção da prestadora para permitir alternativa de escolha no completamento de ligações interurbanas, verificou-se um caos na telefonia fixa, que silenciou as redes de longa distância e gerou o termo ‘caladão’, para a ausência de comunicação. “Não vai se repetir aquela experiência desagradável. Hoje, podemos fazer testes e a infraestrutura que tínhamos lá era muito diferente”, garante Evangelista. Durante a fase de transição, os clientes terão chamadas completadas mesmo que esqueçam de incluir o 9 no início de cada número telefônico. Em geral essa etapa vai durar 10 dias nas chamadas de longa distância originadas fora do estado. A partir de então, quem marcar apenas oito dígitos ouvirá uma mensagem. Nessa fase, pode ou não haver completamento das chamadas, a depender de cada operadora. Processo semelhante se dará com as chamadas de longa distância dentro do estado de São Paulo e com as ligações locais – essas últimas com um período de 20 dias de completamento automático. As mensagens permanecem até janeiro de 2013.

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