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O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, ameaçou a operadora com uma possível suspensão de venda de planos de telefonia móvel, caso ela não acelere os investimentos

"Ou a TIM investe e melhora o serviço, ou vamos proibir a venda de novos planos", disse o ministro de Dilma

Diante das constantes reclamações de usuários aos órgãos de defesa do consumidor, o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, ameaçou na quinta-feira a TIM com uma possível suspensão de venda de novos planos de telefonia móvel, caso a operadora não acelere os investimentos em suas redes para melhorar a qualidade do serviço em algumas regiões do país.

Segundo o ministro, "em seis ou sete Estados" o serviço da operadora está muito aquém do ideal. "Ou a TIM investe e melhora o serviço, ou vamos proibir a venda de novos planos. Vamos ter de assinar um termo de compromisso com a companhia, na Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel)", completou o ministro, após ser questionado sobre a insatisfação dos clientes das empresas de telefonia do País durante café da manhã com integrantes da Confederação Nacional dos Jovens Empresários (Conaje).

Por meio de nota, a TIM alegou desconhecer a informação sobre a assinatura do termo junto à Anatel e destacou que o acompanhamento da prestação do serviço é uma prática rotineira da agência junto às empresas do setor. "A operadora está à disposição do órgão regulador para tratar de eventuais deficiências suscetíveis à rede de uma operadora móvel", afirmou o documento.

Essa não é a primeira vez que o ministro reclama da TIM. As primeiras críticas aconteceram em junho do ano passado, depois que o serviço de internet da Intelig - controlada pela companhia de capital italiano - apresentou três panes em menos de um mês. Após isso, Bernardo voltou a criticar a empresa que, segundo ele, provavelmente não esperava um crescimento tão expressivo nos últimos dois anos. AS informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

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TIM cai forte na Bovespa com temor sobre possível sanção do governo

As ações da TIM operavam com forte queda na bolsa paulista nesta quinta-feira (12), com investidores mostrando receio de que a operadora de telefonia sofra sanções do governo devido a reclamações sobre a qualidade de seu serviço.

Por volta das 15h20, a ação da TIM caía 7,27%, a R$ 9,82, enquanto o Ibovespa, principal índice de ações da bolsa paulista, recuava 0,56%.

"O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, afirmou ontem que as vendas de novos planos da TIM poderão ser suspensas e que a companhia terá de acelerar investimentos, e isso está repercutindo no mercado", afirmou Henrique Florentino, da equipe de análise da Um Investimentos. "Isso seria ruim, porque a empresa poderia ter sua receita afetada ao mesmo tempo em que teria de dispor de mais recursos para acelerar investimentos."

Em entrevista nesta quinta-feira, Paulo Bernardo disse que a eventual suspensão de novas vendas é uma possibilidade, mas "seria o último recurso". O ministro, entretanto, afirmou que algo precisa ser feito para melhorar a qualidade do serviço da operadora, ressaltando que o governo tem recebido muitas reclamações, "mas não no Brasil todo, em cinco ou seis estados".

"Podemos (suspender as vendas), por que não? Faremos isso se ela não resolver o problema", disse o ministro. "Não somos radicais e não queremos tomar uma medida duríssima. Mas se tiver que fazer, vai ser feito. Não posso simplesmente fechar os olhos", acrescentou.

Antes de medidas mais duras, Bernardo disse que o governo dará um prazo para a TIM resolver os problemas e diminuir as reclamações, afirmando que a intenção não é prejudicar nenhuma empresa.

Procurada pelo G1, a TIM informou que "desconhece a existência de medida tão extrema, bem como os fundamentos dela".

"A Companhia afirma também que vem cumprindo e segue rigorosamente as orientações da Anatel em matéria de qualidade, que é assunto de análise contínua da Agencia com as operadoras. Não obstante, a TIM está desenvolvendo um conjunto de projetos de infraestrutura para seguir suportando o seu crescimento e capturando as oportunidades que o mercado brasileiro oferece", diz a empresa em nota.

Investimentos

Em maio, o ministro havia dito que o setor brasileiro de telecomunicações precisaria investir de R$ 24 bilhões a R$ 25 bilhões por ano.

Paulo Bernardo participou mais cedo do lançamento, juntamente com as operadoras telefonia móvel Claro, Oi, TIM e Vivo, dos testes para o projeto de "Banda Larga 0800". O piloto será desenvolvido na cidade de São Sebastião, no Distrito Federal, junto a 80 pessoas.

A banda larga 0800 funcionará nos moldes dos serviços telefônicos 0800. No caso, serão sites cujo acesso por dispositivos móveis será gratuito para o usuário, como portais governamentais de serviços públicos.

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