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O presidente da TIM, Luca Luciani, afirmou há pouco que não descarta a possibilidade de ficar de fora do leilão de 4G no Brasil.

"Não podemos excluir essa condição. Se as condições não acompanharem os conceitos de alocação de recursos e retorno do capital investido, a TIM não vai", afirmou, em teleconferência com analistas e jornalistas.

No início do mês, o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, disse que o edital de licitação para o leilão das faixas de radiofrequência para a telefonia de quarta geração será publicado no dia 16 de abril. A meta do governo é implantar 4G em todas as cidades escolhidas para sediar os jogos da Copa do Mundo de 2014, no Brasil.

O leilão contemplará as faixas de 451 megahertz (MHz) a 458 MHz; de 465 MHz a 468 MHz e de 2,5 gigahertz (GHz) a 2,69 GHz. O leilão levará em consideração investimentos, parte da operação, retorno de capital e perspectiva de crescimento da demanda.

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TIM vai investir pesado no 3G, mas pode ficar de fora do 4G

Uma boa e uma má notícia para os clientes da TIM. A boa é que a empresa deve investir pesado em 2012 para ampliar a rede 3G e melhorar a qualidade do serviço. A má notícia é que isso pode fazer com que a operadora fique de fora do leilão das frequências de quarta geração.

Luca Luciani, presidente da TIM Brasil, se manifestou contra o leilão que ocorrerá em maio para as frequências de 2,5 GHz. Para o executivo, seria melhor adiar o leilão. A justificativa de Luca é que os investimentos feitos nas rede 3G ainda não foram recuperados no Brasil, e novos investimentos na rede 4G seriam inviáveis no momento.

Não é a primeira vez que o presidente se diz contra o leilão. Além de querer adiar a data, Luca também acredita que a faixa de 700 MHz seja uma melhor opção, no lugar da faixa de 2,5 GHz. Isso porque o investimento nessa faixa é menor do que o necessário para redes 2,5 GHz.

A faixa de 700 MHz é atualmente utilizada pelas empresas de radiodifusão, e poderia ser alocada para prestação de serviços de banda larga móvel, quando a TV analógica migrar para a tecnologia de alta definição. Em 2016, essa faixa estaria livre, podendo ser usado pelas operadoras. O problema é que, salvo a TIM, ninguém quer esperar mais 4 anos para que isso aconteça.

Além da grande quantidade de capital necessário para adquirir o direito de uso das faixas no leilão, a Anatel também impõe metas de qualidade às operadoras participantes, que devem garantir que a cobertura 3G chegue a regiões menos populosas.

Por outro lado, a TIM anunciou que pretende investir R$ 3 bilhões ao longo deste ano, onde boa parte desse dinheiro seria direcionado à ampliação da infraestrutura de rede, aumentando o alcance da rede 3G e melhorando a qualidade do sinal. No ano passado a empresa investiu R$ 2,9 bilhões, dobrando a capacidade da rede 2G e melhorando a qualidade do serviço de voz.

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