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A maioria dos brasileiros acredita em escassez de energia ainda neste ano. Segundo pesquisa do Ibope, 75% dos cidadãos veem como muito grande, grande ou médio o risco de o Brasil sofrer um racionamento de energia em 2014. Considerando os consumidores que classificam esse risco alto (grande ou muito grande), o percentual é de 48%.
 
Encomendada pela Abraceel (Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia), a pesquisa foi divulgada nesta quinta-feira (7). Das 2.002 pessoas entrevistadas em todo o país, 13% dizem que o risco de racionamento é pequeno e 4% afirmam que é muito pequeno, enquanto 8% não souberam responder. As entrevistas foram realizadas entre 17 e 22 de junho.
 
Para 88%, é necessária uma campanha imediata para a conservação de energia, com a finalidade de evitar que ameaças de abastecimento se tornem um problema crônico.
 
Para o presidente da Abraceel, Reginaldo Medeiros, o resultado mostra que o consumidor está bem informado sobre a crise no setor e que deseja mudanças. "A pesquisa mostrou que 2 a cada 3 brasileiros gostariam de mudar de prestador de serviço, pois acreditam que a competição leva a uma redução de preço", diz Medeiros.
 
A entidade lançou, durante evento nesta quinta em São Paulo, a campanha "A energia da democracia é livre", com o objetivo de promover a portabilidade do consumidor no setor elétrico, ou seja, que ele possa escolher o seu fornecedor de energia ou ser até mesmo um autoprodutor.
 
Segundo a pesquisa, 80% dos brasileiros gostariam de ter a possibilidade de gerar eletricidade em suas residências por meio de placas fotovoltaicas (solar) ou equipamentos eólicos (vento).
 
RISCO ZERO
 
O Ministério de Minas e Energia informou nesta quarta-feira (6) que há "risco zero" de desabastecimento e racionamento de energia nas regiões Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste este ano, mantendo a mesma perspectiva do mês passado.
 
Até o início de junho, esse risco estava estimado em 2,5%, percentual também abaixo do risco máximo considerado pelo governo, de 5%.
 
No período de 2015 a 2018, as regiões Sudeste e Centro-Oeste têm risco de 4% de racionamento, e a Nordeste, 0,4%. Os percentuais "atendem ao critério de planejamento", segundo nota do ministério, e também são os mesmos da previsão do mês anterior.
 
A avaliação é do CMSE (Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico), que reúne várias entidades do setor elétrico, como o ministério, a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), CCEE (Câmara de Comercialização de Energia Elétrica), EPE (Empresa de Pesquisa Energética), ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico), entre outros. 

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