Ainda não é a hora de adquirir novos smartphones e planos compatíveis com o 4G, na visão da Proteste, associação de defesa dos direitos dos consumidores. “Não é aconselhável o consumidor investir em uma tecnologia ainda cara, compatível com poucos celulares e disponível ainda em poucas regiões de algumas cidades”, disse a associação em um comunicado à imprensa. A Proteste ainda avalia que o lançamento do 4G brasileiro pode ser caracterizado como propaganda enganosa, já que aparelhos e planos mais caros podem acabar operando em frequências destinadas ao 3G. “Inicialmente o 4G funcionará na frequência de 2,5 Ghz, com baixo desempenho para locais fechados, o que implicará a necessidade de utilização de outras faixas de frequência relativas ao 3G e 3G Plus para se obter as velocidades prometidas”, afirmou a associação. Além disso, os consumidores que adquirirem aparelhos 4G agora podem ser prejudicados no futuro, especialmente dentro dos próximos dois anos, quando espera-se o início da operação na frequência de 700MHz, forçando uma troca de aparelho. A associação ainda enviou um ofício à Anatel, no qual pede esclarecimentos sobre a instalação das redes e os planos oferecidos pelas operadoras para o 4G. O 4G está disponível em 12 cidades brasileiras, oferecido pelas quatro maiores operadoras do Brasil – Claro, TIM, Oi e Vivo.

Vai dar muito que falar estas novas redes, na maioria das cidades do país nem 3G funciona ou chegou a ser testada, já estão realizando marketing de planos 4G, Deixando usuários de cidades fora do grandes centros completamente desolados e perdidos em seus planos, principalmente se tratando de planos de internet móvel, os famosos pacotes de dados. Outra é os valores que estão sendo propostos por acessos 4G em cidades disponíveis. Proteste, PROCON e outros de defesa do consumidor, receberão uma enxurrada de reclamações tão logo for difundido. ANATEL que fique preparada.