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Operação desarticula quadrilha que contrabandeava carros de alto luxo

Olha a promoção: um carro de luxo que custa R$ 600 mil é colocado à venda por R$ 300 mil. Você desconfia ou compra? Jogadores de futebol e cantores compraram e agora vão ter de dar explicação para a Polícia Federal e para a Receita Federal. Nove pessoas estão foragidas e 40 carros foram apreendidos.

O jogador Emerson Sheik, hoje no Corinthians, não foi encontrado pelos investigadores e tem apenas mais um dia para entregar o carro importado, um luxuoso Chevrolet Camaro. Diguinho, do Fluminense, aparece ao lado do BMW X-6 poucos dias antes da operação. Kleberson, do Atlético Paranaense, usava um GMC Hummer, também apreendido.

Procuradores dizem que investigam jogadores do Flamengo e do Botafogo. O cantor Latino é outro que não foi encontrado e tem até terça-feira (11) para apresentar à Receita Federal um Cadillac Escalade.

“Os indivíduos que compraram esses carros sabiam, na maior parte. A gente tem certeza disso: que eles sabiam que o automóvel era usado”, afirma o procurador Antônio Cabral, do Ministério Público Federal.

O Ministério Público Federal também pediu uma investigação sobre o cantor Belo. O motivo: segundo a polícia, vários telefonemas gravados citam o cantor. Os carros contrabandeados vinham quase sempre de Miami, nos Estados Unidos, e entravam no Brasil principalmente pelos portos do Recife, Vitória e Rio de Janeiro.

A investigação revelou uma ligação estreita entre mafiosos do Brasil e do exterior. O principal negócio entre eles era o contrabando de carros de luxo usados. A lei brasileira só permite a importação de automóveis zero quilômetro.

O israelense Yoram el Al foi um dos presos na operação conjunta da Polícia Federal e da Receita Federal na última sexta-feira (7). Yoram era um dos principais fornecedores dos carros vendidos na loja de Haylton Escafura, filho do contraventor José Escafura, o Piruinha, que está foragido.

Os negócios eram fechados quase sempre em dinheiro vivo para facilitar a sonegação fiscal e a lavagem de dinheiro da quadrilha. Conversas telefônicas gravadas com autorização da Justiça mostram negociações de até R$ 1,7 milhão.

“Todos os indivíduos que realizaram essas importações responderão pelos delitos de contrabando nesse primeiro momento. Caso seja comprovado, também responderão pelo delito de sonegação fiscal”, declarou o procurador Antônio Cabral, do ministério Público Federal.

Os cantores Belo e Latino e o jogador Kleberson, do Atlético Paranaense, afirmaram em nota que não sabiam das irregularidades na compra dos carros. Também em nota, o jogador Emerson, do Corinthians, disse que vendeu o automóvel há quatro meses.

Por telefone, o assessor do jogador Diguinho, do Fluminense, informou que o carro vai ser devolvido ao jogador, porque a Receita Federal teria concluído que a documentação do veículo é regular.

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O tal Israelense preso teve filho na cadeia por inseminação para não ser extraditado

O israelense Yoram El Al, preso na megaoperação da Polícia Federal desta sexta-feira (7), conseguiu ficar no Brasil apesar de ter pedido de extradição para os Estados Unidos, em 2006, utilizando-se de um expediente fantástico e aproveitando-se de uma brecha da lei.

Mesmo preso, ele conseguiu que seu sêmen fosse colhido no presídio e que isso resultasse em uma gravidez por inseminação artificial com uma brasileira. A operação à distância deu origem a um filho nascido no País. O Brasil não extradita pessoas com filhos brasileiros. Dessa maneira, o Supremo Tribunal Federal não autorizou a sua extradição.

Beneficiado por essa primeira decisão, o israelense não deve ser extraditado para os Estados Unidos nem para o Uruguai, dois países que reclamam a sua prisão internacionalmente, como mostra a página da Interpol na internet.

O mais provável é que, caso seja condenado, cumpra pena aqui no Brasil. Ele responde no processo por diversos, como contrabando, lavagem de dinheiro, falsidade ideológica, formação de quadrilha e evasão de divisas.

Tecnicamente, ele poderia até ser expulso pelo governo brasileiro, devolvido a Israel, sem cumprir pena, mas isso é procedimento normalmente adotado para casos de pequenos crimes, em que não compensa manter no País um prisioneiro, tendo em vista o baixo potencial ofensivo.

O mais provável é que, caso seja condenado, cumpra pena aqui no Brasil

Vamos ver se ele vai ser condenado mesmo agora!!!!!!

Brasil....

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