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Empresas criam aplicativos que permitem o diagnóstico de doenças e o acompanhamento de pacientes a longa distância

Os celulares estão se convertendo em aliados indispensáveis da saúde.

Empresas de tecnologia, diagnósticos e telefonia estão criando aplicativos e transmissão de dados wireless (sem fio) para ajudar no acesso a serviços de atendimento.

Chamada de mhealth (do inglês mobile health), esta nova área da medicina se expande em alta velocidade e se presta a diversas funções.

Na África, por exemplo, a ONG Childcount+ desenvolveu um programa para monitorar a saúde de 100 mil crianças nos últimos cinco anos.

Os profissionais usam mensagens de texto para coordenar as equipes de saúde, cadastrar pacientes e acompanhar os resultados de exames dessas crianças, muitas com desnutrição aguda.

Os dados ficam armazenados e podem ser acessados em um site.

O programa está sendo implantado em Uganda, Gana e Malawi.

“Minha esperança é de que os serviços móveis tornem os sistemas de saúde mais eficientes”, diz Matt Berg, diretor da ONG.

No Peru, o celular ajuda a aumentar a aderência de cinco mil gestantes de baixa renda aos exames pré-natais.

O trabalho é uma parceria entre a Universidade Cayetano Heredia (UPCH), a empresa Movistar e o Banco Interamericano de Desenvolvimento. “São enviadas mensagens de texto para lembrá-las dos exames e dar a elas informações sobre nutrição”, disse à ISTOÉ Walter Curioso, da UPCH.

Outro programa coordenado por ele estimula a adesão de pacientes de HIV.

No Quênia, esse tipo de intervenção elevou em 12% a aderência dos doentes, segundo estudo da Universidade British Columbia, no Canadá.

O monitoramento dos pacientes em tempo real é mais uma faceta transformadora dessa tecnologia.

Empresas como a Houston eCardio Diagnostics estão criando sistemas para registrar online o desempenho cardíaco.

Funciona assim: o paciente conecta eletrodos no corpo e veste um colar com um dispositivo que transmite os dados a outro aparelho plugado no celular.

Isso permite observar o ritmo cardíaco e enviar os dados aos médicos.

Para os diabéticos, chega no início de 2012 ao País um acessório para plugar no iPhone ou iPad que permitirá ver, na tela, a taxa de açúcar no sangue.

O produto foi desenvolvido a pedido do Laboratório Sanofi-Aventis.

Ainda há outros aplicativos que facilitam a vida, como o usado pelo laboratório Fleury para dar acesso aos resultados de exames pelo celular.

Fonte: ISTOÉ

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