Apesar de uns anos atrás você não se espantar ao conhecer alguém que não possuía um celular, hoje em dia é o contrário e até muitos avôs e avós já entraram na chamada "onda do WhatsApp". De acordo com um estudo realizado pela Kantar Worldpanel, divulgado na última quarta-feira (24), durante o evento GMIC, em São Paulo, desde 2009 o mercado mobile cresce cada vez mais. Em contrapartida, o número de linhas fixas segue em queda livre e cerca de 9 a cada 10 brasileiros usam mais o smartphone.
E se engana quem acha que as classes mais baixas são as que mais preferem usar o celular por conta das ligações sem custo via aplicativos e a crise econômica do país, não permitindo assim somar mais gastos com telefone, mas sim o público A e B, totalizando 95% de adesão, seguido de 27% no D e E.
À medida em que cresce a posse do celular, retrai a posse da telefonia fixa. E o brasileiro nunca esteve tão conectado. Hoje, 57% das pessoas tem um smartphone em casa”, revela Danielle Rossi, gerente de conta da Kantar.
O estudo, realizado em uma amostra com 27 mil pessoas, representando um país com quase 200 milhões de habitantes, observou também que o uso de feature phone está se tornando cada vez mais popular, principalmente entre os usuário com mais de 50 anos, que muitas vezes só utilizam as funções mais básicas do aparelho, não necessitando assim de alto poder de hardware.
Com isso, entende-se que a medida que a população adquire uma nova linha móvel, a tendência é não usar o mais o telefone fixo, até para cortar gastos considerados desnecessários. Além disso, as fabricantes - alô, Sony! - precisam se atentar ao fato da alta adesão de smartphones mais em conta. Já as operadoras, principalmente aquelas que atuam nos dois segmentos (fixo e móvel), precisam ofertar planos mais baratos, ou até mesmo com algum benefício, para que os usuários não precisem optar por um outro, logicamente o mais barato.
