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Paris, 17 mai (EFE).- A análise das caixas-pretas do voo 447 da Air France, que cobria a rota Rio de Janeiro-Paris e caiu há quase dois anos no Oceano Atlântico, aponta para um erro dos pilotos como motivo do acidente que causou a morte dos 228 ocupantes do avião, revela nesta terça-feira o site do diário 'Le Figaro'.

A informação, não confirmada pelos investigadores, foi publicada um dia depois de ter sido confirmado que os dados recolhidos nas caixas-pretas estavam em bom estado apesar das condições nas quais estiveram no fundo do mar, a quase quatro mil metros de profundidade.

Segundo o 'Le Figaro', os dados analisados no fim de semana retiram a culpa da Airbus, fabricante do A330 que caiu e um dos processados por homicídio culposo na investigação judicial aberta na França.

Os especialistas do Escritório de Investigação e Análise (BEA, na sigla em francês), encarregada das investigações, trabalham agora para determinar se o erro dos pilotos é puramente humano ou se envolve também o sistema de segurança da Air France, proprietária do avião, a outra acusada, acrescenta o diário.

Para isso, o órgão dispõe das informações recolhidas nas duas caixas-pretas, que chegaram a Paris na última quinta-feira após serem localizadas e resgatadas do fundo do mar.

Graças a essas informações, os investigadores esperam reconstituir o que ocorreu em 1º de junho de 2009, quando o avião caiu no Oceano Atlântico após decolar do Rio de Janeiro com direção a Paris.

Segundo o 'Le Figaro', o BEA deve divulgar elementos sobre a investigação nas próximas horas, embora o próximo relatório provisório só esteja previsto para junho ou julho.

O último relatório, publicado em dezembro de 2009, muito antes da descoberta das caixas-pretas, apontava como causa do acidente uma falha nas sondas de medição de velocidade, que teriam congelado.

Na época, o BEA advertiu que as conclusões não eram definitivas e pediu prudência.

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Queda do voo 447 durou 3 minutos e meio, dizem investigadores franceses

Pilotos do avião da Air France viram velocidades diferentes por quase 1 min.

Relatório descreve, sem analisar, o que já se sabe sobre as caixas-pretas.

O órgão francês responsável pela investigação do acidente com o voo 447 divulgou nesta sexta-feira (27) um relatório preliminar que descreve o que já se sabe sobre a queda do avião, que matou 228 pessoas em 2009.

A análise das caixas-pretas recuperadas, segundo o BEA (Escritório de Investigações e Análise), mostra que os pilotos viram duas velocidades diferentes no painel de controle durante "menos de um minuto" e que uma delas mostrava uma redução brutal da velocidade.

A queda do avião no Oceano Atlântico durou cerca de três minutos e meio, de acordo com os dados retirados das caixas-pretas, recém-recuperadas do mar.

O acidente em 31 de maio de 2009 começou com um pequeno alerta duas horas e meia após o início da viagem e pouco depois de o capitão deixar brevemente a cabine para descansar.

O relatório transcreve diálogos da tripulação na cabine e conclui que "a composição da tripulação estava em conformidade" com as regras.

Antes da queda, os pilotos tiveram dificuldades por mais de quatro minutos, segundo o relatório. Um dos pilotos advertiu a tripulação que o avião entrariam em uma zona de fortes turbulências.

O Airbus A330 subiu para cerca de 11.600 metros de altitude, e começou uma rápida descida de três minutos e meio, girando de esquerda para direita, até tocar o mar.

O mais jovem dos três pilotos entregou o controle ao segundo piloto mais experiente um minuto antes do acidente e um minuto e meio após a retirada do piloto automático, sempre segundo o BEA.

'Informações fragmentadas'

O BEA não entra em detalhes sobre o que teria provocado a inconsistência nem sobre como ela teria influenciado no acidente do voo entre Rio e Paris.

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A divulgação deste relatório parcial, segundo o escritório francês, ocorreu por causa do que o órgão chamou de "rotina de liberação de informações fragmentadas e muitas vezes aproximadas", pela imprensa europeia, dos resultados da investigação das caixas-pretas, iniciada em 14 de maio.

A nota, segundo o BEA, descreve "de maneira factual" os acontecimentos que levaram ao acidente, mas não apresenta análises.

Isso só acontecerá, segundo o BEA, no relatório de etapa, que será publicado em final de junho, conforme anunciou Thierry Mariani, secretário de Transportes da França.

Até agora, o único fato estabelecido sobre o que poderia ter causado o acidente é uma falha no funcionamento das sondas Pitot, que servem para medir a velocidade da aeronave.

Mas isso não basta para determinar o que causou o acidente.

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